Ele respondeu-me:
- A minha maior felicidade, meu filho, foi quando Celina, a mensageira de Maria Santíssima, se aproximou do leito em que eu ainda estava dormindo, e, tocando-me, falou, suavemente:
- Bezerra, acorde, Bezerra!
Abri os olhos e vi-a, bela e radiosa.
- Minha filha, é você, Celina?!
- Sim, sou eu, meu amigo.
A Mãe de Jesus pediu-me que lhe dissesse que você já se encontra na Vida Maior, havendo atravessado a porta da imortalidade.
Chegaram os meus familiares, os companheiros queridos das hostes espíritas que me vinham saudar.
Mas, eu ouvia um murmúrio, que me parecia vir de fora.
Então, Celina, me disse:
- Venha ver, Bezerra.
Ajudando-me a erguer-me do leito, amparou-me até uma sacada, e eu vi, meu filho, uma multidão que me acenava, com ternura e lágrimas nos olhos.
- Quem são, Celina? perguntei-lhe ?
- não conheço a ninguém.
Quem são?
E o Dr. Bezerra concluiu:
A felicidade existe, meu filho, como decorrência do bem que fazemos, das lágrimas que enxugamos, das palavras que semeamos no caminho, para atapetar a senda que um dia percorreremos."
Extraído do Livro “O Semeador de Estrelas" de Suely Caldas Schubert.
Um comentário:
Obrigada, Rejane.
Pelo Bem que você me faz!
Adoro seu site, leio sempre e compartilho com todos.
O seu site tem tudo que eu adoro e gostaria de criar num site: Contos, Metáforas, Parábolas, etc.
Sou sua fã, Obrigada mais uma vez.
Sueli
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